terça-feira, 27 de janeiro de 2015

MPB - Música Popular Brasileira


MPB, expressão derivada de Música Popular Brasileira, é um gênero musical brasileiro. A MPB surgiu a partir de 1966, com a segunda geração da Bossa Nova. Na prática, a sigla MPB anunciou uma fusão de dois movimentos musicais até então divergentes, a Bossa Nova e o engajamento folclórico dos Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes, os primeiros defendendo a sofisticação musical e os segundos, a fidelidade à música de raiz brasileira. Seus propósitos se misturaram e, com o golpe de 1964, os dois movimentos se tornaram uma frente ampla cultural contra o regime militar, adotando a sigla MPB na sua bandeira de luta.
Assim como a Bossa Nova, a MPB foi uma tentativa de produzir uma música brasileira "nacional" que a partir de estilos tradicionais. A MPB teve um impacto considerável na década de 1960, em grande parte graças a vários festivais de música na televisão.

O termo "música popular brasileira" já era utilizado no início do 
século XX, sem entretanto definir um movimento ou grupo de artistas. No ano de 1945, o livro "Música popular brasileira", de Oneyda Alvarenga, relaciona o termo a manifestações populares, como o bumba-meu-boi. Somente duas décadas depois ganharia também a sigla MPB e a concepção que se tem do termo. A MPB surgiu exatamente em um momento de declínio da Bossa Nova, gênero renovador na música brasileira surgido na segunda metade da década de 1950. Influenciado pelo jazz norte-americano, a Bossa Nova deu novas marcas ao samba tradicional.
Mas na primeira metade da década de 1960, a bossa nova passaria por transformações e, a partir de uma nova geração de compositores, o movimento chegaria ao fim já na segunda metade daquela década. A MPB, vagamente entendida como um estilo musical, iniciou-se em meados dos anos 1960, com o acrônimo sendo aplicado a tipos de música não-elétricas, que surgiram após o início, origem e evolução da bossa nova.
Os artistas e o público da MPB foram em grande parte ligados aos estudantes e intelectuais, fazendo com que mais tarde a MPB fosse conhecida como "a música da universidade."
O início da MPB é freqüentemente associado à interpretação feita por Elis Regina da canção "Arrastão", de Vinícius de Moraes e Edu Lobo. Em 1965, um mês depois de celebrar seu 20 º aniversário, Elis apareceu no nacional transmissão do Festival de Música Popular Brasileira e cantou a música, que foi lançada como single, e se tornou o single mais vendido na história da música brasileira naquela época, levando a cantora ao estrelato. Arrastão foi defendida, em 1965, por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (TV ExcelsiorGuarujá-SP). A partir dali, difundiriam-se artistas novatos, filhos da Bossa Nova, como Geraldo VandréTaiguara, Edu Lobo e Chico Buarque de Hollanda, que apareciam com frequência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, (São Paulo em 1966), Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da Bossa para MPB.
O mais antigo elemento emprestado da Bossa Nova à MPB é a crítica velada da injustiça social e da repressão governamental, muitas vezes baseadas em uma oposição de cunho progressista à cena política caracterizada pela ditadura militar , a concentração da propriedade da terra, e imperialismo. A variação dentro de MPB foi o movimento artístico de curta duração, mas influente, conhecida como Tropicália.
Depois, a MPB passou a abranger outras misturas de ritmos como a do rocksoul e o samba (dando origem a um estilo conhecido como samba-rock), além da música pop, tendo como artistas famosos Gilberto Gil,Chico Buarque e outros e no fim da década de 1990 a mistura da música latina influenciada pelo reggae e o samba, dando origem a um gênero conhecido como Samba reggae.
Muitos dos álbuns na lista dos 100 melhores álbuns brasileiros da Rolling Stone Brasil se enquadram na categoria MPB.
"Eu percebi que a MPB em questão é um retrato de uma sociedade
não só a MPB, mas qualquer tipo de música. Ela reflete a realidade e o cotidiano de um grupo social e é mera ilustração dela. Analisando o teor das "letras" você consegue, com algum sucesso, fazer um retrato sócio-cultural de um grupo."(Marcelo Sicuto)

domingo, 25 de janeiro de 2015

Rotina de Exercícios em 8 passos.


1 - Arranje tempo.
Talvez você ache que não há tempo em seu dia para poder fazer exercícios, mas ele provavelmente existe – basta apenas inseri-los na rotina. Existem alguns meios de fazer isso.
  • Marque um horário. Escolha as horas em que você quer se exercitar e programe-se. Comprometa-se a esse horário marcado e não deixe que outros problemas interfiram. Se possuir um calendário no seu celular ou computador, programe alarmes que irão lhe lembrar da hora dos exercícios.
  • Substitua um hábito por outro mais saudável. Assistir TV é um de tantos exemplos de hábitos desnecessários – e até desagradáveis – que cultivamos. Os exercícios podem substituir (ou fazer parte de) tais hábitos. Pergunte-se sobre quanto tempo você gasta com um hábito qualquer e se existe a possibilidade de se exercitar ao mesmo tempo ou não. Se a resposta for sim, crie uma nova regra que estipula (por enquanto) que você pode assistir TV somente se estiver fazendo um exercício junto.
  • Aproveite como um tempo social. Se você tem um horário marcado e fixo com um amigo ou algum membro da família, descubra se ele ou ela tem vontade de fazer exercícios junto com você. Em vez de fazer aeróbica, pense em fazer uma atividade mais social, como praticar um esporte ou dançar.
  • O segredo está na rotina. Os exercícios deixam de ser entediantes após 2 semanas de treinos.

2 - Busque atividades prazerosas.
Será mais fácil se exercitar caso goste disso. Nem todos os exercícios são feitos em uma academia: tente pedalar, andar de skate, praticar remo, surfar, nadar, jogar futebol ou treinar uma arte marcial; você poderia até dançar no seu quarto com a ajuda de um iPod. O segredo é criar gosto pelo que faz. Se os treinos o entediam, busque participar de atividades mais sociais, como esportes coletivos.

3 - Seja responsável. Obedeça ao tempo de início e de término de seus exercícios. Faça anotações no seu calendário ou crie um diário. Escrever o que faz o tornará mais responsável e mostrará o quão duro você vem trabalhando. Além disso, olhar o quanto já foi feito pode criar uma sensação de triunfo.

4 - Comece com objetivos razoáveis. Não comece criando uma rotina de exercícios muito pesada ou rigorosa. Comece de maneira razoável e vá aumentando o ritmo conforme o desafio for ficando fácil. Tente começar com sessões de 30 minutos, três dias por semana e veja como se sente.
  • Evite excessos. Exercícios pesados demais no início podem levar a tensões musculares e fadiga, e associar exercícios com dor pode lhe deixar relutante em continuar.

5 - Observe suas medidas. Em vez de observar se os exercícios tiveram sucesso através da perda de peso, tente tirar semanalmente as medidas da cintura e do quadril. Você pode criar músculos e ganhar peso, mas perderá gordura.
  • Anote suas medidas. Ver seu progresso pode dar mais confiança.
  • Tire também as medidas do pescoço, do braço e dos tornozelos.

6 - Aprenda. Se você almeja perder peso, deve aprender a comer de maneira saudável. Não “caia” em uma dieta. Uma hora ou outra você terá de “sair”. Coisas como os “Vigilantes de Peso” podem ajudar no aprendizado, mas o recomendado é desenvolver um estilo de vida que você queira manter através do uso do senso comum. Veja as Dicas para obter mais ajuda.

7 - Beba água! Beber água é a melhor coisa que você pode fazer por seu corpo. Sempre leve água às suas sessões de exercícios. Lembre-se de não beber quantidades excessivas após os exercícios – seu corpo perde sais através do suor, e muita água pode acabar com o restante. Bebidas esportivas podem ser úteis para sessões intensas, mas podem prejudicar quem quer perder peso, visto que elas levam açúcar na composição.
  • Beba o suficiente para repor o que foi perdido. A quantidade varia muito dependendo de seu peso, do clima, do nível do esforço, etc. A desidratação pode desacelerar sua perda de peso, aumentar o risco de contraturas musculares e pode fazer você sentir náuseas. Evite café e refrigerantes para obter melhores resultados.
8 - Continue motivado. À medida em que você for se exercitando cada vez mais e criando força, suas sessões serão mais fáceis. Não se acomode. Assim que seus exercícios parecerem fáceis, busque algo diferente.

No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz.
(Marcelo Sicuto)

sábado, 24 de janeiro de 2015

A essência do direito.

A análise do conceito de Direito.

As normas sociais provém de um poder normativo inerente às sociedades. Esse poder normativo, como qualquer outro poder, envolve a existência de uma autoridade (capaz de gerar dever) que também seja dotada de força (capaz de impor coercitivamente a obediência). Essa autoridade, por sua vez, somente pode derivar de uma norma, pois a autoridade é um elemento necessariamente normativo, na medida que me apenas regras jurídicas podem atribuir autoridade a juízes, parlamentares, governadores ou quaisquer outros agentes de uma comunidade. Assim, afirmar que a validade das regras provém da autoridade de quem as edita implica admitir que essa validade deriva da norma que confere autoridade a quem a editou. Portanto, a validade de uma norma somente pode ser fundada na validade de uma outra norma, que lhe é superior.
Mas de onde vem a autoridade para editar normas sociais? Já dissemos que ela provém de um poder normativo inerente às sociedades. Esse poder normativo, como qualquer outro poder, envolve a existência de uma autoridade (capaz de gerar dever) que também seja dotada de força (capaz de impor coercitivamente a obediência).
Essa autoridade, por sua vez, somente pode derivar de uma norma, pois a autoridade é um elemento necessariamente normativo, na medida que me apenas regras jurídicas podem atribuir autoridade a juízes, parlamentares, governadores ou quaisquer outros agentes de uma comunidade. Assim, afirmar que a validade das regras provém da autoridade de quem as edita implica admitir que essa validade deriva da norma que confere autoridade a quem a editou. Portanto, a validade de uma norma somente pode ser fundada na validade de uma outra norma, que lhe é superior.
Nessa medida, a validade de uma norma jurídica é sempre relativa. Entretanto, por mais que essa conclusão derive da própria natureza das normas, ela nos conduz a uma seqüência infinita, em que a validade de uma norma derivaria da validade de outra, que derivaria da validade de outra, que derivaria validade de outra, e assim sucessivamente, sem chegar a um ponto final. Essa solução é evidentemente absurda, pois nos leva da validade ao vazio.
Para escapar desse aparente beco sem saída, há somente duas opções. A primeira é admitir que, no fim da linha, há uma ou mais normas válida em si mesmas, ou seja, normas cuja obrigatoriedade não pode ser derivada de nenhuma regra superior e que servem como base para a atribuição de autoridade normativa a qualquer instituição. Essas normas, evidentemente, não são criadas por nenhuma organização social, pois são elas próprias que servem como base para justificar a validade do poder normativo das instituições sociais.
A segunda é admitir que, no fim da linha, existe uma autoridade originária, que não deriva de norma nenhuma. Uma autoridade em si, uma autoridade absoluta, capaz de determinar por sua vontade as normas básicas, que servirão como fonte de validade de todas as outras normas sociais. Essa é a saída teológica clássica, que coloca acima de todas as normas a autoridade divina e identifica um ou vários deuses como os legisladores originários. Porém, essa posição teológica nos leva imediatamente de volta à primeira, pois a autoridade originária é a fonte das normas fundamentais, objetivamente válidas, que determinam o limite de atuação dos poderes normativos sociais.
Na tradição jurídica, o conjunto dessas normas originais, cuja validade não depende de uma criação social, é normalmente chamado de Direito Natural: um conjunto de normas jurídicas cuja validade não decorre do exercício social do poder normativo. Essas normas são jurídicas, na medida em que regulam o exercício do poder,mas elas não são positivas, pois não foram estabelecidas pelas autoridades sociais constituídas. Assim, a validade das normas jurídicas naturais é absoluta (pois elas são válidas em si mesmas), enquanto a validade das normas positivas é relativa (pois a sua validade é derivada do próprio direito natural).
Em resumo, a sociedade é dotada de um poder jurídico, que é o poder social de elaborar as normas do direito positivo, por meio das suas três fontes básicas: costumeira, legislativa e contratual. Os limites do exercício desse poder são definidos por um poder social normativo, que é o poder de auto-determinação das sociedades. Como esse poder supra-jurídico institui o poderes normativos sociais (jurídico, moral, religioso, etc.), ele não tem uma natureza instituída, mas instituinte. Na linguagem jurídica contemporânea, esse poder instituinte é normalmente chamado de poder constituinte originário, que é o poder de autoregulação com base no qual as sociedades estabelecem os seus sistemas jurídicos.
Esse poder instituinte, retira sua autoridade dos princípios normativos básicos, que são derivados da própria essência das sociedades e que, portanto, não são frutos do exercício do poder social. No campo do direito, eles são chamados de Direito Natural: as normas justas por natureza, que compõem o conteúdo essencial do próprio direito e são a base de validade dos poderes sociais instituintes, na medida em que estabelecem a obrigatoriedade do cumprimento dos contratos, a auto-determinação dos povos, o direito à liberdade, a proporcionalidade entre pena e delito e o direito à dignidade, entre outros.
Como afirmam Cunha e Dipp "assim como nas leis da física a vontade do homem é irrelevante, não dependendo dele que o calor dilate os corpos [...], também fazem parte da ordem natural do universo alguns princípios imutáveis de ordem social e jurídica." No contexto atual, esses princípios são normalmente chamados de direitos humanos ou de direitos do homem, que são considerados universais, de tal forma que sua validade é heterônoma tanto com relação aos invidívuos quanto em relação às sociedades.
Com isso, a observância dos direitos humanos pode ser exigida tanto das sociedades que os reconhecem em seus direitos positivos, quanto daquelas que não o fazem, pois sua obrigatoriedade não deriva do exercício do poder normativo social, mas da própria natureza do homem. Portanto, o direito positivo de cada comunidade somente é válido na medida em que respeitam os direitos humanos, que são a representação moderna dos direitos naturais.

A essência do Direito fundamenta-se a partir da análise ontológica do ser como fundamento de tudo que existe no mundo.. Aborda a relação entre o Direito Positivo e o Direito Natural.
(Marcelo Sicuto)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Indicação de Livro.

ORGULHO E PRECONCEITO

É com essas palavras que Jane Austen inicia Orgulho e preconceito, conduzindo o leitor diretamente ao lar dos Bennet, família com não menos que cinco noivas em potencial: Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia. Quando o sr. Bingley e o sr. Darcy, dois jovens distintos, chegam a Hert­fordshire, todas ficam em alerta: eles são solteiros, bonitos e, claro, donos de uma boa fortuna. O que poderia ser uma típica história de amor é, nas mãos de uma das escritoras de língua inglesa mais difundidas pelo mundo, um espetáculo de grandes personagens e diálogos sagazes, com um timing perfeito para a ironia.
Jane Austen desafiou as convenções sociais ao criticá-las pelas entrelinhas, pontuando seus livros com toques de humor que só uma observadora perspicaz e uma brilhante escritora poderia unir. Suas histórias, passadas na Inglaterra da virada do século XVIII para o XIX, falam para os leitores de todas as épocas. Segundo o crítico Harold Bloom, os livros de Jane Austen passarão para a posteridade juntamente com os clássicos de William Shakespea­re e de Charles Dickens.

“É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro em posse de boa fortuna deve estar necessitado de esposa.”
(Marcelo Sicuto)


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Privatização e seus pontos positivos e negativos.

Privatização é a transferência de serviços ou propriedades governamentais para o setor privado. Nas privatizações, o patrimônio estatal é vendido para a iniciativa privada ou são abolidas as restrições que eventualmente existam na competição entre empresas públicas e privadas. O objetivo mais comum nos processos de privatização é aumentar a eficiência do governo, mas a implementação dela pode ter resultados positivos ou negativos. O termo "privatização" tem sido usado para definir uma série de transações diferentes, como os processos em que o estado concede ao setor privado o direito de construir, reformar e operar estruturas como rodovias, ferrovias e portos ou quando o governo seleciona empresas privadas para operar o que antes era monopólio estatal, como os serviços de correios, por exemplo. Além da obtenção de dinheiro pelo governo para equilibrar o orçamento ou o uso desses recursos em áreas prioritárias, uma das principais justificativas para a privatização é que as empresas operadas pelo estado são, geralmente e por várias razões, excessivamente burocráticas, têm seus principais cargos ocupados mais por critérios políticos do que por competência gerencial e, consequentemente, menos eficientes. Muitas vezes, a decisão pela privatização resulta também no fim do monopólio em determinado setor da economia, o que pode levar ao surgimento de um livre mercado competitivo.

Pontos positivos e Negativos.
1- Melhora nos serviços
Felizmente a realidade por si só já advoga a favor das privatizações. Experimente andar numa estrada controlada pela iniciativa privada e numa controlada pelo governo. Verifique a eficiência das empresas públicas e a das privadas.
O que podemos concluir é que as empresas privadas, por estar a todo momento sob risco e contra uma feroz concorrência, são obrigadas a buscar saídas e soluções para gerar dinamismo e optimizar suas funções – diferente das empresas públicas.

2- Corrupção
Diferente de uma empresa pública, os funcionários de uma empresa privada sabem muito bem quem é o dono da empresa e para quem trabalham. Os desvios de recursos nas empresas privadas são bem inferiores ao das empresas públicas, pois, diferente das empresas públicas, as empresas privadas não se capitalizam com apenas dinheiro público. Logo, com as privatizações a corrupção nas empresas será reduzida. Prova disso é que pagar a mensalidade de um aluno no serviço particular geralmente é mais barato do que sustentar o mesmo aluno no ensino público.


3- Cabide de emprego
Todos sabemos que as estatais servem apenas de cabide de empregos para que políticos indiquem pessoas desqualificadas para cargos altamente gabaritados. Até a Dilma foi indicada para um cargo na Petrobrás com salário de 100 mil reais.
Logo, as estatais abrigam muito mais funcionários do que deveriam para, às custas do nossos impostos, empregar apadrinhados do partido do poder, que irão desviar recursos das empresas públicas para seus partidos, que assim se perpetuarão no poder.

4- Crescimento
Numa empresa privada, os funcionários são promovidos através do mérito e esforço. Logo, o profissional evolui ou regride na sua carreira de acordo com seu desempenho. Numa empresa pública, é muito difícil demitir um funcionário improdutivo e há como evoluir na carreira através de um generoso plano de carreira ou de um apadrinhamento político.
Situações com essa desvalorizam o profissional que quer trabalhar e premiam os canalhas, pois no serviço público a diferenciação entre a remuneração é inferior a do serviço privado.
Logo, um ótimo professor do ensino público acaba ficando desmotivado com as péssimas condições de trabalho e de remuneração, acabando oferecendo um serviço pior do que o oferece no serviço privado. 

5- Concorrência
Vejamos o exemplo da Vale. Não havia dinheiro para os investimentos necessários para a empresa crescer e se manter competitiva. Os balanços da empresa estavam sempre no vermelho. Depois de privatizada, a Vale cresceu, emprega mais brasileiros e paga muito mais impostos do que antes.
Antes das privatizações, só ricos podiam contar com uma linha telefônica. As privatizações aumentaram a concorrência e entre as companias, que passaram a oferecer um serviço cada vez mais acessível ao cidadão comum. Por pior que seja o serviço de algumas operadoras, certamente é melhor e mais barato aos nossos bolsos do que seria se elas fossem estatizadas.

6- Privilégios
Enquanto que a maioria esmagadora dos brasileiros que pagam impostos trabalham na iniciativa privada, não contando com nenhum privilégio, muitos trabalhadores da estatais têm estabilidade em seus cargos. Como pode o cidadão acabar sustentando via imposto o BNDES para que esse financie empresas onde os trabalhadores contam com privilégios?
7- Inchaço
Ao privatizar estatais, o Estado passa a contar com os recursos da compra e assim poder focar mais nas suas funções essenciais, as quais a iniciativa privada não pode atuar: defesa do país, segurança, saúde, infraestrutura, educação, etc. O Estado deve fazer menos e fazer melhor. De nada adianta o Estado atuar em todas as áreas se ele atua de forma ineficiente com o dinheiro do contribuinte.


8- Risco
A forte atuação do governo em empresas estatais acaba fazendo com essas empresas percam valor no mercado, como é o caso da Petrobrás.
O investidor internacional fica receoso de investir numa empresa onde o objetivo não é só lucrar, mas também regular inflação e apadrinhar pessoas nos altos cargos. Como resultado disso, todo o país perde, pois o Brasil investe seus investimentos de longo prazo comprando ações da Petrobrás. Logo, a má gestão do governo acaba afetando até o brasileiro comum, que não investe na bolsa. 

9- Prejuízo
Nas empresas privadas, quando uma fraude acontece, quem sai prejudicado é o acionista. Nas empresas públicas é o contribuinte, ou seja, todos os cidadãos. Quem manda nas empresas privadas são os acionistas controladores. Nas empresas púbicas os funcionários mandam e desmandam através das corporações.

10-Contratação
Nas empresas privadas a área de recrutamento de pessoal existe para contratar os melhores para o desempenho das atividades sempre muito competitivas. Nas públicas a contratação é feita: 1- concurso (que só identifica a inteligência, mas não a produtividade); 2- por definição política (onde a técnica é desconsiderada); e, 3- por indicação de pessoas ligadas ao governo, para ocuparem os perigosos CCs;

11-Descontinuidade devido às eleições
As empresas privadas podem escolher o caminho da Governança Corporativa. As empresas públicas só podem esperar o resultado das eleições para que seja definido como será feita a administração das mesmas mais adiante;

12-Demora
As fraudes apuradas nas empresas privadas são, geralmente, de curta duração. As decisões do dono ou controlador tratam de minimizar as conseqüências ruins e novos controles tratam de prever melhor as crises. Já nas empresas públicas tudo é demorado e dificilmente empregado é demitido. O representante dos donos (cidadãos-contribuintes) jamais toma decisões drásticas;

13- Publicidade
A publicidade dos produtos da empresas privadas é, geralmente, medida pelo retorno das vendas e da institucionalização da imagem. No caso da publicidade das empresas públicas a decisão só tem como objetivo ajudar os amigos e aduladores;


14-Burocracia
As empresas privadas, como se sabe, não fazem licitações. Fazem negociações. Já as empresas públicas, além de serem obrigadas a licitar tudo, acabam por oportunizar fraudes por parte de quem quer vencer as licitações. Isto sem falar na demora que a burocracia impõe para as compras.


15- Mito do “petróleo é nosso”
Da onde que as pessoas acreditam que o petróleo é nosso? Até onde eu sei o dinheiro do petróleo acaba sendo revestido para fins secundários. Como para financiar os esportes, a cultura, os filmes nacionais, fazer propaganda em revistas e jornais que apoiam o governo, criar comerciais de tv, etc.
Se os lucros do petróleo fossem destinados inteiramente à educação, poderia até não reclamar. Porém, a realidade é que ele é destinado para muitos fins que pouco ou nada beneficiam a população.
Por que uma propaganda da Petrobrás numa revista me beneficiaria? Por que o investimento da Petrobrás num filme que eu não quero ver me beneficia? A verdade é que esses incentivos à cultura acabam fazendo com que a nossa imprensa e classe artística acabe se tornando defensora desse sistema que os beneficiam. Logo, eles defendem que o petróleo é nosso, mas é porque o dinheiro do petróleo, na verdade, é deles.
Se o petróleo é nosso por que o ouro também não é nosso? Cadê a Ourobrás? Então por que a preciosa água também não é nossa? Cadê a Águabrás? Então por que a banana também não é nossa? Cadê a Bananobrás. Só acreditamos que temos que estatizar a produção daquilo que está no nosso território porque somos uns bananas que moramos na Banânia.
Nossos recursos naturais devem ser explorados, sendo o lucro repassado para o explorador e os impostos da exploração destinados aos nossos serviços. O Estado não necessariamente tem que ser o explorador, apenas o bom gastador dos recursos dos impostos da exploração.

"Não tem nenhum problema privatizar, o problema é mentir, é dizer que vou privatizar o Banco do Brasil, a Petrobras"
(Marcelo Sicuto)


Qual é a essência do capitalismo?

Capitalismo?

“É a corrida generalizada atrás do dinheiro, é a competição cega das empresas no mercado, é a invenção de novos produtos, é a caça, pelos consumidores, do que “vai ser moda”, é a incessante mudança de processos e o sucateamento precoce de homens e máquinas, E é o trabalho alienado de muitos, subordinado às ordens do capital agindo às cegas que, ao agir assim, ora cria progresso, ora crise, ambos inadvertidamente.”
Para Paul Singer, essa é a essência do capitalismo. Ele ainda completa dizendo em seguida: “Apesar de sua evidente irracionalidade enquanto sistema, o capitalismo tem sua lógica”. É claro que essa lógica não pode ser vista por nós, meros consumidores cegos de produtos inventados. Para mim não parece ter lógica tantas necessidades criadas que agora são assumidas como verdades, como partes intrínsecas de nossas vidas, como que a necessidade que temos de dormir e comer é a mesma de assistirmos televisão e vestir roupas “da moda”.
As mercadorias serem produzidas pela necessidade do mercado, ao invés da necessidade social , não parece nada lógico. A cada segundo milhões de mercadorias são produzidas, muitas delas completamente inúteis, enquanto milhares de pessoas morrem de fome, em todo o mundo. Porque tantos pares de sapato, tantos carros, tantas calças, tanto refrigerante, tanto fast-food, tantos canais de TV, tantos IPOD’s, tanta consultoria e tanta fome?
Se alguém aí descobrir a lógica do capitalismo para nós, pessoas comuns, me avisem. Mas não me venham com uma lógica econômica, uma lógica política, uma lógica histórica, nem uma lógica social, eu quero uma lógica humana. Sim, humana; uma que explique desigualdades incoerentes de seres humanos iguais, que explique o porque da exploração de uns em beneficio de outros, o porque da alienação dos trabalhadores e da cegueira coletiva.
Antes que eu deixe transparecer minha revolta (já foi?) e convoque a todos a uma luta armada (brincadeirinha!) vou encerrar minha discussão interna da lógica do capitalismo com uma frase do Boaventura de Sousa Santos: “Temos o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza e a ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza”.
Trecho de Paul Singer retirado do livro “O capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica”.
Citação de Boaventura retirada do livro “A Globalização e as Ciências Sociais”

"Há uma regra para industriais que é: Fazer a mercadoria de melhor qualidade possível, no menor custo possível, pagando o mais alto salário possível."
(Marcelo Sicuto)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

7 passos para aumentar o desempenho nos estudos.

Aprenda como se organizar para que os estudos tenham um melhor rendimento

Em período escolar, seja na idade que for (desde a quinta série até a pós graduação), normalmente o aluno sofre com o volume de atividades e/ou responsabilidades. Deveres de casa, provas, resultados, apostilas, formulários, guias de estudo e mais uma avalanche de informação e conteúdo. Ao organizar o material escolar e planejar as atividades de estudo, o aluno garante um melhor desempenho nos estudos e um gerenciamento mais eficiente do seu tempo.


1. Calendário
Utilize um calendário mensal com espaço para anotações. Eles são mais flexíveis para inserir e remover notas, testes e materiais de leitura. Nele você deve planejar e agendar tempo para as atividades relacionadas à escola, como encontros, testes e tarefas de casa. Prefira fichários a cadernos espirais.

2. Agendas
 Adquira planejadores ou agendas. Estudantes devem logo cedo criar o hábito do seu uso. Com uma agenda, fica fácil guardar e classificar, criar listas e lembretes para ajudar a organizar-se com os deveres de casa, data de provas, formulários para autorização etc.

3. Organize seu tempo
 Não se comprometa com mais atividades do que é capaz de cumprir. Faça uma tabela do tempo que inclua suas principais atividades de estudo e tarefas escolares.
 Programe sessões de meia hora de estudos. Você absorve mais e não fica cansado. Não deixe para estudar para a prova em cima da hora.
Determine quantas sessões de estudo você precisará e agende-as no seu calendário. então encaixe as atividades extras, levando em conta o tempo que leva para mudar de uma para outra.

4. Utilize a tecnologia a seu favor
Utilize ferramentas que otimizem sua produtividade. Seu computador, Tablet ou Smartphone podem ser um forte aliado para sua organização nos estudos. Aplicativos para anotações de texto e voz, alarmes, editores de texto, serviços de armazenamento virtual, agendas digitais, dicionários e tradutores, conversores etc, tudo isso, utilizado de forma consciente, irá ajudar a reduzir sua carga de trabalho e melhorar a administração do seu tempo.

5. Organização dos papeis
 Eu sempre digo que Informação é poder! Mas apenas se você tem acesso a ela quando precisa. Aqui está o problema: Quando você não sabe o que fazer com um pedaço de papel, como um texto ou boletim por ex., e não um lugar certo pra ser colocado, ele acaba se perdendo ou guardado de uma forma que dificulta muito que seja encontrado novamente. O segredo para ganhar o controle sobre seus papeis pessoais ou de estudos está no entendimento de que cada papel novo precisa de uma ação imediata, precisa ser guardado imediatamente e precisa de um lar permanente.
A parte mais difícil na tarefa de organizar um arquivo, é saber por onde começar e que categorias utilizar. Pensando nisso criamos um sistema pronto, pra facilitar a vida das pessoas

6. Lista de Tarefas
 Não confie somente em sua memória. Tome nota de tudo, mas de forma organizada. Isso ajuda e facilita a recuperação das informações importantes, além de manter sua cabeça “limpa” para se concentrar no estudo, nas aulas e nas coisas realmente importantes.
 Faça também uma lista principal com tudo que tem que cumprir e transfira aos poucos para sua lista de tarefas diárias, riscando na lista principal o que foi realizado.

7. Não se atrase
Se estudar de manhã, acorde cedo o suficiente para se aprontar para a escola sem pressa. Para ter certeza de que vai levantar, deixe o seu despertador do outro lado do quarto,
assim você é obrigado a se levantar para desligá-lo.
 Uma dica que ajuda muito, é criar o hábito de antes de dormir deixar sua roupa e material escolar, preparados para o dia seguinte. Não saia para a escola no último minuto, leve em consideração o trânsito e outras circunstâncias que podem fazer você se atrasar.
 
"• Para cada hora de estudo em sala de aula, você deve separar duas horas para estudar em casa.
Não deixe de conhecer a técnica de planejamento e memorização através dos mapas mentais, uma ferramenta fantástica, que poucos estudantes utilizam, mas que pode triplicar a sua capacidade de assimilação de ideias, sintetizar aulas e livros, preparar apresentações e recuperar informações."
(Marcelo Sicuto)