Capitalismo?
“É a corrida generalizada atrás do
dinheiro, é a competição cega das empresas no mercado, é a invenção de
novos produtos, é a caça, pelos consumidores, do que “vai ser moda”, é a
incessante mudança de processos e o sucateamento precoce de homens e
máquinas, E é o trabalho alienado de muitos, subordinado às ordens do
capital agindo às cegas que, ao agir assim, ora cria progresso, ora
crise, ambos inadvertidamente.”
Para Paul Singer, essa é a essência do capitalismo. Ele ainda completa dizendo em seguida: “Apesar de sua evidente irracionalidade enquanto sistema, o capitalismo tem sua lógica”. É claro que essa lógica não pode ser vista por nós, meros consumidores cegos de produtos inventados. Para mim não parece ter lógica tantas necessidades criadas que agora são assumidas como verdades, como partes intrínsecas de nossas vidas, como que a necessidade que temos de dormir e comer é a mesma de assistirmos televisão e vestir roupas “da moda”.
As mercadorias serem produzidas pela necessidade do mercado, ao invés da necessidade social , não parece nada lógico. A cada segundo milhões de mercadorias são produzidas, muitas delas completamente inúteis, enquanto milhares de pessoas morrem de fome, em todo o mundo. Porque tantos pares de sapato, tantos carros, tantas calças, tanto refrigerante, tanto fast-food, tantos canais de TV, tantos IPOD’s, tanta consultoria e tanta fome?
Se alguém aí descobrir a lógica do capitalismo para nós, pessoas comuns, me avisem. Mas não me venham com uma lógica econômica, uma lógica política, uma lógica histórica, nem uma lógica social, eu quero uma lógica humana. Sim, humana; uma que explique desigualdades incoerentes de seres humanos iguais, que explique o porque da exploração de uns em beneficio de outros, o porque da alienação dos trabalhadores e da cegueira coletiva.
Antes que eu deixe transparecer minha revolta (já foi?) e convoque a todos a uma luta armada (brincadeirinha!) vou encerrar minha discussão interna da lógica do capitalismo com uma frase do Boaventura de Sousa Santos: “Temos o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza e a ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza”.
Trecho de Paul Singer retirado do livro “O capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica”.
Citação de Boaventura retirada do livro “A Globalização e as Ciências Sociais”
"Há uma regra para industriais que é: Fazer a mercadoria de melhor qualidade possível, no menor custo possível, pagando o mais alto salário possível."
(Marcelo Sicuto)
Para Paul Singer, essa é a essência do capitalismo. Ele ainda completa dizendo em seguida: “Apesar de sua evidente irracionalidade enquanto sistema, o capitalismo tem sua lógica”. É claro que essa lógica não pode ser vista por nós, meros consumidores cegos de produtos inventados. Para mim não parece ter lógica tantas necessidades criadas que agora são assumidas como verdades, como partes intrínsecas de nossas vidas, como que a necessidade que temos de dormir e comer é a mesma de assistirmos televisão e vestir roupas “da moda”.
As mercadorias serem produzidas pela necessidade do mercado, ao invés da necessidade social , não parece nada lógico. A cada segundo milhões de mercadorias são produzidas, muitas delas completamente inúteis, enquanto milhares de pessoas morrem de fome, em todo o mundo. Porque tantos pares de sapato, tantos carros, tantas calças, tanto refrigerante, tanto fast-food, tantos canais de TV, tantos IPOD’s, tanta consultoria e tanta fome?
Se alguém aí descobrir a lógica do capitalismo para nós, pessoas comuns, me avisem. Mas não me venham com uma lógica econômica, uma lógica política, uma lógica histórica, nem uma lógica social, eu quero uma lógica humana. Sim, humana; uma que explique desigualdades incoerentes de seres humanos iguais, que explique o porque da exploração de uns em beneficio de outros, o porque da alienação dos trabalhadores e da cegueira coletiva.
Antes que eu deixe transparecer minha revolta (já foi?) e convoque a todos a uma luta armada (brincadeirinha!) vou encerrar minha discussão interna da lógica do capitalismo com uma frase do Boaventura de Sousa Santos: “Temos o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza e a ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza”.
Trecho de Paul Singer retirado do livro “O capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica”.
Citação de Boaventura retirada do livro “A Globalização e as Ciências Sociais”
"Há uma regra para industriais que é: Fazer a mercadoria de melhor qualidade possível, no menor custo possível, pagando o mais alto salário possível."
(Marcelo Sicuto)
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