ORGULHO E PRECONCEITO
É com essas palavras que Jane Austen inicia Orgulho e preconceito,
conduzindo o leitor diretamente ao lar dos Bennet, família com não
menos que cinco noivas em potencial: Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e
Lydia. Quando o sr. Bingley e o sr. Darcy, dois jovens distintos, chegam
a Hertfordshire, todas ficam em alerta: eles são solteiros, bonitos e,
claro, donos de uma boa fortuna. O que poderia ser uma típica história
de amor é, nas mãos de uma das escritoras de língua inglesa mais
difundidas pelo mundo, um espetáculo de grandes personagens e diálogos
sagazes, com um timing perfeito para a ironia.
Jane
Austen desafiou as convenções sociais ao criticá-las pelas entrelinhas,
pontuando seus livros com toques de humor que só uma observadora
perspicaz e uma brilhante escritora poderia unir. Suas histórias,
passadas na Inglaterra da virada do século XVIII para o XIX, falam para
os leitores de todas as épocas. Segundo o crítico Harold Bloom, os
livros de Jane Austen passarão para a posteridade juntamente com os
clássicos de William Shakespeare e de Charles Dickens.
“É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro em posse de boa fortuna deve estar necessitado de esposa.”
(Marcelo Sicuto)
“É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro em posse de boa fortuna deve estar necessitado de esposa.”
(Marcelo Sicuto)
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