Privatização é a transferência de serviços ou
propriedades governamentais para o setor privado. Nas privatizações, o
patrimônio estatal é vendido para a iniciativa privada ou são abolidas
as restrições que eventualmente existam na competição entre empresas
públicas e privadas. O objetivo mais comum nos processos de privatização
é aumentar a eficiência do governo, mas a implementação dela pode ter
resultados positivos ou negativos. O termo "privatização" tem sido usado
para definir uma série de transações diferentes, como os processos em
que o estado concede ao setor privado o direito de construir, reformar e
operar estruturas como rodovias, ferrovias e portos ou quando o governo
seleciona empresas privadas para operar o que antes era monopólio
estatal, como os serviços de correios, por exemplo. Além da obtenção de
dinheiro pelo governo para equilibrar o orçamento ou o uso desses
recursos em áreas prioritárias, uma das principais justificativas para a
privatização é que as empresas operadas pelo estado são, geralmente e
por várias razões, excessivamente burocráticas, têm seus principais
cargos ocupados mais por critérios políticos do que por competência
gerencial e, consequentemente, menos eficientes. Muitas vezes, a decisão
pela privatização resulta também no fim do monopólio em determinado
setor da economia, o que pode levar ao surgimento de um livre mercado
competitivo.
Pontos positivos e Negativos.
Pontos positivos e Negativos.
1- Melhora nos serviços
Felizmente a realidade por si só já advoga a favor das privatizações. Experimente andar numa estrada controlada pela iniciativa privada e numa controlada pelo governo. Verifique a eficiência das empresas públicas e a das privadas.
Felizmente a realidade por si só já advoga a favor das privatizações. Experimente andar numa estrada controlada pela iniciativa privada e numa controlada pelo governo. Verifique a eficiência das empresas públicas e a das privadas.
O que podemos concluir é que as empresas privadas, por estar a todo
momento sob risco e contra uma feroz concorrência, são obrigadas a
buscar saídas e soluções para gerar dinamismo e optimizar suas funções –
diferente das empresas públicas.
2- Corrupção
Diferente de uma empresa pública, os funcionários de uma empresa privada sabem muito bem quem é o dono da empresa e para quem trabalham. Os desvios de recursos nas empresas privadas são bem inferiores ao das empresas públicas, pois, diferente das empresas públicas, as empresas privadas não se capitalizam com apenas dinheiro público. Logo, com as privatizações a corrupção nas empresas será reduzida. Prova disso é que pagar a mensalidade de um aluno no serviço particular geralmente é mais barato do que sustentar o mesmo aluno no ensino público.
Diferente de uma empresa pública, os funcionários de uma empresa privada sabem muito bem quem é o dono da empresa e para quem trabalham. Os desvios de recursos nas empresas privadas são bem inferiores ao das empresas públicas, pois, diferente das empresas públicas, as empresas privadas não se capitalizam com apenas dinheiro público. Logo, com as privatizações a corrupção nas empresas será reduzida. Prova disso é que pagar a mensalidade de um aluno no serviço particular geralmente é mais barato do que sustentar o mesmo aluno no ensino público.
3- Cabide de emprego
Todos sabemos que as estatais servem apenas de cabide de empregos para que políticos indiquem pessoas desqualificadas para cargos altamente gabaritados. Até a Dilma foi indicada para um cargo na Petrobrás com salário de 100 mil reais.
Todos sabemos que as estatais servem apenas de cabide de empregos para que políticos indiquem pessoas desqualificadas para cargos altamente gabaritados. Até a Dilma foi indicada para um cargo na Petrobrás com salário de 100 mil reais.
Logo, as estatais abrigam muito mais funcionários do que deveriam para, às custas do nossos impostos, empregar apadrinhados
do partido do poder, que irão desviar recursos das empresas públicas
para seus partidos, que assim se perpetuarão no poder.
4- Crescimento
Numa empresa privada, os funcionários são promovidos através do
mérito e esforço. Logo, o profissional evolui ou regride na sua carreira
de acordo com seu desempenho. Numa empresa pública, é muito difícil
demitir um funcionário improdutivo e há como evoluir na carreira através
de um generoso plano de carreira ou de um apadrinhamento político.
Situações com essa desvalorizam o profissional que quer trabalhar e
premiam os canalhas, pois no serviço público a diferenciação entre a
remuneração é inferior a do serviço privado.
Logo, um ótimo professor do ensino público acaba ficando desmotivado
com as péssimas condições de trabalho e de remuneração, acabando
oferecendo um serviço pior do que o oferece no serviço privado.
5- Concorrência
Vejamos o exemplo da Vale. Não havia dinheiro para os investimentos necessários para a empresa crescer e se manter competitiva. Os balanços da empresa estavam sempre no vermelho. Depois de privatizada, a Vale cresceu, emprega mais brasileiros e paga muito mais impostos do que antes.
Vejamos o exemplo da Vale. Não havia dinheiro para os investimentos necessários para a empresa crescer e se manter competitiva. Os balanços da empresa estavam sempre no vermelho. Depois de privatizada, a Vale cresceu, emprega mais brasileiros e paga muito mais impostos do que antes.
Antes das privatizações, só ricos podiam contar com uma linha
telefônica. As privatizações aumentaram a concorrência e entre as
companias, que passaram a oferecer um serviço cada vez mais acessível ao
cidadão comum. Por pior que seja o serviço de algumas operadoras,
certamente é melhor e mais barato aos nossos bolsos do que seria se elas
fossem estatizadas.
6- Privilégios
Enquanto que a maioria esmagadora dos brasileiros que pagam impostos trabalham na iniciativa privada, não contando com nenhum privilégio, muitos trabalhadores da estatais têm estabilidade em seus cargos. Como pode o cidadão acabar sustentando via imposto o BNDES para que esse financie empresas onde os trabalhadores contam com privilégios?
Enquanto que a maioria esmagadora dos brasileiros que pagam impostos trabalham na iniciativa privada, não contando com nenhum privilégio, muitos trabalhadores da estatais têm estabilidade em seus cargos. Como pode o cidadão acabar sustentando via imposto o BNDES para que esse financie empresas onde os trabalhadores contam com privilégios?
7- Inchaço
Ao privatizar estatais, o Estado passa a contar com os recursos da compra e assim poder focar mais nas suas funções essenciais, as quais a iniciativa privada não pode atuar: defesa do país, segurança, saúde, infraestrutura, educação, etc. O Estado deve fazer menos e fazer melhor. De nada adianta o Estado atuar em todas as áreas se ele atua de forma ineficiente com o dinheiro do contribuinte.
Ao privatizar estatais, o Estado passa a contar com os recursos da compra e assim poder focar mais nas suas funções essenciais, as quais a iniciativa privada não pode atuar: defesa do país, segurança, saúde, infraestrutura, educação, etc. O Estado deve fazer menos e fazer melhor. De nada adianta o Estado atuar em todas as áreas se ele atua de forma ineficiente com o dinheiro do contribuinte.
8- Risco
A forte atuação do governo em empresas estatais acaba fazendo com essas empresas percam valor no mercado, como é o caso da Petrobrás.
A forte atuação do governo em empresas estatais acaba fazendo com essas empresas percam valor no mercado, como é o caso da Petrobrás.
O investidor internacional fica receoso de investir numa empresa onde
o objetivo não é só lucrar, mas também regular inflação e apadrinhar
pessoas nos altos cargos. Como resultado disso, todo o país perde, pois o
Brasil investe seus investimentos de longo prazo comprando ações da
Petrobrás. Logo, a má gestão do governo acaba afetando até o brasileiro
comum, que não investe na bolsa.
9- Prejuízo
Nas empresas privadas, quando uma fraude acontece, quem sai
prejudicado é o acionista. Nas empresas públicas é o contribuinte, ou
seja, todos os cidadãos. Quem manda nas empresas privadas são os
acionistas controladores. Nas empresas púbicas os funcionários mandam e
desmandam através das corporações.
10-Contratação
Nas empresas privadas a área de recrutamento de pessoal existe para
contratar os melhores para o desempenho das atividades sempre muito
competitivas. Nas públicas a contratação é feita: 1- concurso (que só
identifica a inteligência, mas não a produtividade); 2- por definição
política (onde a técnica é desconsiderada); e, 3- por indicação de
pessoas ligadas ao governo, para ocuparem os perigosos CCs;
11-Descontinuidade devido às eleições
As empresas privadas podem escolher o caminho da Governança
Corporativa. As empresas públicas só podem esperar o resultado das
eleições para que seja definido como será feita a administração das
mesmas mais adiante;
12-Demora
As fraudes apuradas nas empresas privadas são, geralmente, de curta
duração. As decisões do dono ou controlador tratam de minimizar as
conseqüências ruins e novos controles tratam de prever melhor as crises.
Já nas empresas públicas tudo é demorado e dificilmente empregado é
demitido. O representante dos donos (cidadãos-contribuintes) jamais toma
decisões drásticas;
13- Publicidade
A publicidade dos produtos da empresas privadas é, geralmente, medida pelo retorno das vendas e da institucionalização da imagem. No caso da publicidade das empresas públicas a decisão só tem como objetivo ajudar os amigos e aduladores;
A publicidade dos produtos da empresas privadas é, geralmente, medida pelo retorno das vendas e da institucionalização da imagem. No caso da publicidade das empresas públicas a decisão só tem como objetivo ajudar os amigos e aduladores;
14-Burocracia
As empresas privadas, como se sabe, não fazem licitações. Fazem negociações. Já as empresas públicas, além de serem obrigadas a licitar tudo, acabam por oportunizar fraudes por parte de quem quer vencer as licitações. Isto sem falar na demora que a burocracia impõe para as compras.
As empresas privadas, como se sabe, não fazem licitações. Fazem negociações. Já as empresas públicas, além de serem obrigadas a licitar tudo, acabam por oportunizar fraudes por parte de quem quer vencer as licitações. Isto sem falar na demora que a burocracia impõe para as compras.
15- Mito do “petróleo é nosso”
Da onde que as pessoas acreditam que o petróleo é nosso? Até onde eu sei o dinheiro do petróleo acaba sendo revestido para fins secundários. Como para financiar os esportes, a cultura, os filmes nacionais, fazer propaganda em revistas e jornais que apoiam o governo, criar comerciais de tv, etc.
Da onde que as pessoas acreditam que o petróleo é nosso? Até onde eu sei o dinheiro do petróleo acaba sendo revestido para fins secundários. Como para financiar os esportes, a cultura, os filmes nacionais, fazer propaganda em revistas e jornais que apoiam o governo, criar comerciais de tv, etc.
Se os lucros do petróleo fossem destinados inteiramente à educação,
poderia até não reclamar. Porém, a realidade é que ele é destinado para
muitos fins que pouco ou nada beneficiam a população.
Por que uma propaganda da Petrobrás numa revista me beneficiaria? Por
que o investimento da Petrobrás num filme que eu não quero ver me
beneficia? A verdade é que esses incentivos à cultura acabam fazendo com
que a nossa imprensa e classe artística acabe se tornando defensora
desse sistema que os beneficiam. Logo, eles defendem que o petróleo é
nosso, mas é porque o dinheiro do petróleo, na verdade, é deles.
Se o petróleo é nosso por que o ouro também não é nosso? Cadê a
Ourobrás? Então por que a preciosa água também não é nossa? Cadê a
Águabrás? Então por que a banana também não é nossa? Cadê a Bananobrás.
Só acreditamos que temos que estatizar a produção daquilo que está no
nosso território porque somos uns bananas que moramos na Banânia.
"Não tem nenhum problema privatizar, o problema é mentir, é dizer que vou privatizar o Banco do Brasil, a Petrobras"
(Marcelo Sicuto)
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